
O Arco estava envergado,
O vento estava soprando,
O alvo estava parado,
Quase que esperando.
Silenciosamente,
Dei a ordem ao meu falcão,
E ele rapidamente,
Levou a presa ao chão.
Mire bem e atirei,
Um flecha foi suficiente.
Cheguei perto, verifiquei,
A fera estava inconciente.
Mas eu ainda sentia,
Junto ao bater de asas de meu falcão,
Algo quente,A agonia,
Que vinha com sua respiração.
Com minha adaga,
O golpe final lhe dei,
Sei que não fiz a coisa errada,
Pois com sua carne,minha fome saciei.
Naquele momento não importa,
Quem é caça e caçador,
Só existe ali,uma criatura morta
E outra, seu semelhante, sentindo a mesma dor.
Continuei a caminhada,
Por entre a floresta, sozinho,
Fui atrás de mais caçadas,
Procurando meu caminho.
Quem é caça e caçador,
Só existe ali,uma criatura morta
E outra, seu semelhante, sentindo a mesma dor.
Continuei a caminhada,
Por entre a floresta, sozinho,
Fui atrás de mais caçadas,
Procurando meu caminho.