Tudo desmoronava,
A minha volta nada existia,
Cada sentimento me abandonara,
E nas trevas me perdia.
Quando tentava desesperado
Me livrar de toda aquele sofrimento,
Já estava desamparado,
Ninguém ouvia meu lamento.
As trevas frias me sufocavam, me jogaram ao chão,
Senti minha alma tremer,
O medo, a fúria, a compaixão,
Tudo me abandonava, me deixaram para morrer.
Meu corpo inerte
Jogado em meio ao nada,
Eu, a morte, os dois em flerte,
Era melhor do que imaginava.
Sentimentos eu já não tinha,
Apenas indiferença,
Agora eu não mais sofria,
Não tinha mais crenças.
Céu, inferno, e todo o resto.
Finalmente me libertaria.
Mas com aquele anjo ao meu lado, confesso,
Concerteza eu venceria.
Pois quando tudo se punha a fugir,
Me abandonando ao léu,
Sem ter mais pra onde ir,
Você, um anjo, uma amiga, me veio como do céu.
Ouviu meus lamentos,
Sentimentos e fúrias profundas,
Dores e sofrimentos,
E como a morte me circunda.
Sinto que não preciso mais sentir,
Sei que até mesmo a dor,
Que me faz não mais sorrir,
Vale a pena assim como o amor.
Me pergunto como pode
Tal ser ter tanta compaixão
De um lobo sem sorte,
Semi morto, jogado no chão.
Sei que posso seguir em frente,
Sem medo da dor,
Sei que você me entende,
Tú, ser angelical, trevas celestiais, assim como o amor.
Dedicado à minha amiga Black Angel.