O céu limpo mostrava todo o esplendor da noite nas montanhas do norte. Em umas das montanhas um mosteiro especialmente iluminado podia ser visto no alto topo, quase que tocando o céu. Dentre as estrelas surgia um brilho a mais. Um brilho escarlate que se aproximava cada vez mais até que uma grande explosão pôde ser ouvida próxima à montanha.
Os monges, alguns dos poucos dominantes das artes secretas, despertaram de sua meditação e se dirigiram ao local da explosão.
O fogo cobria a encosta da montanha, mas sem espalhar-se. Pelo contrário, estava diminuindo e recuando em direção ao centro. Em meio as chamas, uma pequena silhueta tornava-se visível. Um dos jovens monges se aproximou, e idenificou o objeto.
- É algum tipo de tecido - disse o jovem - mas não está queimado.
E para sua surpresa o tecido se mecheu, expondo uma pequena e delicada mão.
- Mas o que... É um bebê! - Exclamou o monge - Tem um bebê aqui. Tragam água rápido.
E os monges levaram a pequena criança para o mosteiro. Era um pequeno garoto com não mais que um mês de vida. As pessoas do vilarejo mais "próximo" não sabiam nada sobre nenhuma criança desaparecida e nem mesmo houve qualquer mulher grávida naquele ano. Sem saber nada sobre a criança decidiram criá-lo. Deram-lhe o nome de Hien.